“Lavamos os mortos,
Lavamos o tabuleiro das idéias antigas
E os balaústres para repouso do mar...
Nele encontramos restos de galeras,
Quem nos desviará do nosso canto obscuro?
Nele descobrimos o augusto pudor do vento,
O balanço do corpo do pirata com argolas,
Nele promovemos a sede do povo
E excitamos a nossa própria sede...”
As lavadeiras no tanque branco
Lavam o espectro da guerra.
Os braços das lavadeiras
No abismo noturno
Vão e vêm.
In: Poesia liberdade. Rio de Janeiro, Agir, 1947.
MURILO MENDES
MURILO MENDES
Você acredita que ainda as vi,muito pequeno,aqui,na zona rural.Elas ainda existiam de se pegar.Hoje são só lembrança de um menino.
ResponderExcluirObrigado por me trazer esse gosto da minha infância.
Um abraço.
Muito legal!!!! :)
ResponderExcluirbeijinhos e bom finde
MYLLA..
ResponderExcluiramei o poema..
quanto romantismo nas lavadeiras, é uma visão bucolica..linda.
ah! acabei de ler tua história de amor..
parabéns!!!
que esse amor se torne cada dia mais forte.
bjuivos no coração.
loba.
Bom dia amiga...
ResponderExcluirTexto intrigante...Senti magia num poema q retrata tanto sofrimento...
Um lindo dia.
Bjsssssssssssss
É meu aniversário,vim aqui te trazer um pedacinho do meu bolo virtual.
ResponderExcluirBjs
Gê